domingo, outubro 15, 2006

07 de agosto de 2005

"(...) Sei que provavelmente esse estado, meio ativo, meio sonolento, um tanto quanto intuitivo, mais do que subjetivo, não vai se manter durante muito tempo. Geralmente ele ressurge após longos períodos de inserção na obscuridade do mundo real e sua rotina sufocante seguido de um pequeno instante de lucidez, causado por um livro, um sorriso, uma palavra, um sonho, uma saudade distante do tempo e do espaço, presa apenas pelo fio de luz da memória formado através de uma lembrança que surge inocentemente com o suave roçar da nostalgia pairando sobre nossos corpos e impregnando o ar que respiramos com o leve cheiro das noites sem fim que povoamos de sonhos e desejos..."

2 Comments:

Blogger Mocho_ao_Luar said...

O problema é que após esse instante de luz, voltamos ao beco de obscuridade onde não entram sonhos, apenas memórias demasiado doces que se tornam dolorosas...
Mais um grande texto!;) bjos

9:45 PM  
Blogger ma said...

exatamente... mas assim como existe a dor da insustentabilidade
desses instantes ao menos p/ mim existe a possibilidade de ter vivido um instante q muitas pessoas passam a vida toda buscando sem encontrar, o q já vale a pena...

10:25 PM  

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