segunda-feira, abril 23, 2007

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Tão longe que o horizonte encobre a vista e tudo torna-se a distância esfumaçada entre o presente, o passado e o futuro, elos unidos dentro de nós.

Tão perto dos nossos sonhos e da realidade ao toque dos nosssos dedos trêmulos, do olhar marejado diante do seu sono infantil e do seu abraço adulto e adúltero, transformando cada célula do meu corpo em ilusão e cada pensamento volátil em universos multicores invadidos pelos meus pensamentos insones.

Tão longe e tão perto de quem fomos, que te sinto aqui ao meu lado e quase posso tocar o ar pesado que me envolve, o seu corpo e a sua respiração na minha pele, marcando na memória um tempo que será para sempre eterno.





p.s.: post obviamente inspirado depois da Leitura da Apple.

Aos amigos do outro lado do Atlântico...

Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.

quarta-feira, abril 18, 2007

Algumas considerações... (6)

Andam faltando palavras... Por todas as partes, em cada esquina, em cada canto escuro dos cômodos, no meio dos espaços cheios de objetos e vazios de significado... Palavras que expressem mais do que os seus símbolos marcados na tela, no papel, nos muros das cidades... Palavras que invadam as mentes e os pensamentos, fugindo da temporalidade do dia e da vida, passeando pela memória alheia e brincando de vento a soprar pelas lembranças do mundo...





P.S.: Existe a ínfima possibilidade de se concluir que quando há muita vida sendo vivida e sentida dentro e fora de um corpo não restam muitas palavras para exprimir tanto sentimento... Ou talvez seja apenas a correria do dia...

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domingo, abril 15, 2007

...

... odeio dizer adeus, e odeio escutar adeus, mesmo que eu saiba que não encontrarei novamente certas pessoas, que a distância e/ou a ausência vão se tornar uma constante, e isso é inevitável, ainda assim é difícil para mim dizer adeus...

Talvez por isso já tenha postado aqui, mesmo com palavras alheias, mas que representam muito bem o que eu já senti e sinto...

Por isso evito dizer adeus. Sempre fica aquela esperança que um dia possamos nos esbarrar em alguma esquina da vida quando menos esperarmos... E se jamais acontecer, ao menos existe a possibilidade latente no até logo, a gente se fala, a gente se vê por aí, até mais, inté...

Então hoje, mais uma vez, não tem adeus, sigo apenas o até logo das meninas, e realmente espero encontrá-las um dia por aí, seja pela internet (blogs ou msn's da vida), seja nas férias tão desejadas no Brasil ou em Portugal, seja em qualquer uma das muitas esquinas da vida, mais uma vez, porque essa esquina aqui já passou, e apesar de ter sido um encontro inesperado foi muito bem-vindo!!!

Ficam aqui os melhores desejos para a sem e para a com, que continuem a conquistar na vida a amizade e a sinceridade que elas conseguiram nesses quatro anos na bloguesfera!!!

Beijos para vocês e até breve!!! : D

quarta-feira, abril 11, 2007

Em resposta...

... a minha amiga sem no último post: quem me dera se a preguiça fosse o motivo pelo qual ando distante do meu blog e do de vocês!!! Tá bom, quem me dera nada, porque preguiça assim nunca é bem-vinda!
Então o que acontece é que o trabalho e os estudos estão de vento em popa, na verdade estão mais para barquinho de papel em temporal, não sobrando tempo e inspiração para ler os posts dos amigos e para escrever alguma coisa que preste.
Logo, ainda não abandonei ninguém não, só estou me tornando uma amiga relapsa, sem consideração e enrolada (vixe, eu acho que sempre fui assim!!! :P)...
Bjinhos para todos e minhas sinceras desculpas pela ausência...

terça-feira, abril 03, 2007

Da presença...

... que ainda é sentida nas noites sem sonhos, na ilusão do leve virar dos olhos diante da escuridão.

... ausente nos momentos mais desejados, felizes, tristes, mais simples, enfim.

... que um dia existiu, deixou de existir, restando somente a vontade de tê-la mais uma vez.

... da ausência.

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segunda-feira, abril 02, 2007

Algumas considerações... (5)

... o mundo dá voltas. E ainda bem!

... é lua cheia. Há um ano atrás, diante dessa mesma lua cheia (tá bom, não era a mesma, afinal um ano se passou) eu jamais diria que estaria exatamente nesse ponto da minha vida. Quem diria então há uns dez anos atrás?
... e é por essas e outras razões que acordo certas manhãs com um sorriso no rosto e a sensação de liberdade impossível de ser contida em palavras, apesar de tudo.

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