quarta-feira, novembro 29, 2006

do Lat. fide, confiança

s. f.,
crença religiosa;
crença, convicção em alguém ou alguma coisa;
convicção;
firmeza na execução de um compromisso;
crédito;
confiança;
intenção;
virtude teologal.


Ao ler o comentário da Apple do último post fiquei pensando no conceito de fé que nós temos e fui buscar no dicionário a definição exata da palavra fé.
Porque o que mais me assusta é essa fé cega que as pessoas têm nas coisas e nos outros.
Porque penso que posso estabelecer minhas crenças nas dúvidas que surgem diante de mim a todo instante.
Mas também penso que posso terminar por estabelecer minhas crenças na descrença nos outros, em mim. E isso também me assusta...

terça-feira, novembro 28, 2006

Da série 'favoritos'...

"Aprendi a amar sob o signo do efêmero, avisada de que a qualquer momento podia me flagar vivendo de mentira ou despencando de uma torre muito alta que a mim não pertencia. Alfabetizei o peito e os olhos para acolher o adeus a qualquer momento e por qualquer motivo, em muitas línguas, de muitas formas, mesmo sussurrado em ausência e silêncio. Eduquei os braços para o regresso do vazio e os pés para dar meia volta e seguir noutra direção, como se o amor fosse frágil, perecível, volátil, fugidio, como se eu nunca fosse capaz de fazê-lo vingar, ou não merecesse permanência, mais que uma miragem, um presságio, um trailer. Peço perdão se não sei mergulhar no que para mim sempre foi um poço raso demais. Para isso é preciso mais que certezas. Para isso é preciso fé."



Escrito por Ticcia, aqui: Não Discuto

Pois foi através dos textos dela que surgiu a idéia de criar o Diário de Impressões. E antes de mais nada esse texto sou eu...

segunda-feira, novembro 27, 2006

Da série 'conto de fadas ao avesso'

"Durante muito tempo construí os muros intransponíveis do meu universo paralelo cujos portões foram erguidos com a visão das vidas que passaram por mim e cuja chave foi forjada com o metal gélido da razão e consumida pelas emoções controversas de uma alma a procura da liberdade.
Foi quando chegaste... Quando já havia desacreditado todas as fábulas contadas pelas princesas de areia que desmoronavam a cada desilusão e reerguiam-se ingenuamente a cada sapo fantasiado de príncipe, quando havia aceitado o destino de anciã, vulgarmente chamada de bruxa, insensível aos apelos apaixonados dos pobres mortais.
Primeiro foste rei do meu castelo de ilusões, depois senhor do meu reino de sonhos e chegaste a governar minhas noites insones...
E percebi que era apenas mais uma dessas princesas ingênuas, feita de areia, de vidro, conto de fadas e cavalos brancos, criando as mesmas ilusões que sempre me soaram infantis. Vesti-me de bruxa, coloquei a máscara no baile de fantasia do qual fiz minha vida e chegaste mostrando-me o que havia escondido por baixo de tantas camadas dos anos acumulados. Deixaste-me nua diante do espelho, olhando meu reflexo de criança buscando o final feliz perdido entre as roupas no chão e a minha imagem real. E me abandonaste ali, onde desmoronei como tantas outras, quebrei e em cacos o acusei de me tornar mais outra princesa...
Hoje junto os pedaços que restaram e tento reconstruir-me, mas não mais como antes... Tento refazer-me com as cicatrizes que o reencontro das minhas partes causam, sem o rancor das que ou continuam princesas tolas ou transformam-se em bruxas vingativas, mas como rainha de mim..."

domingo, novembro 26, 2006

Da série 'favoritos'

foto de Amyr Klink
Encontrado aqui: Amyr Klink

Porque esse é um dos lugares onde eu podia passar o resto da minha vida...

sábado, novembro 25, 2006

Os ombros suportam o mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.


Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.


Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.


Carlos Drummond de Andrade



Encontrado aqui:Releituras
Esse é o meu poema favorito de Drummond, desde a primeira vez que o li e até hoje.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Recomeçar

"Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário recomeçar
".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o
mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...
Chorou muito?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
é por que fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...
Pois agora é hora de iniciar...
de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal :
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo
de aprender a pintar...desenhar...
dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...quanta coisa nova
nesse mundão de meu Deus
te esperando.
Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou
com o seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso
teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar...hoje é um bom dia para
começar novos desafios.
Onde você quer chegar? ir alto...
sonhe alto... queira o melhor
do melhor...
queira coisas boas para a vida...
pensando assim
trazemos prá
nós aquilo que desejamos...
se pensamos pequeno...
coisas pequenas
teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos
pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado...
ao mundinho de coisas tristes...
fotos...peças de roupa,
papel de bala...ingressos de cinema
bilhetes de viagens... e toda aquela
tranqueira que guardamos quando nos
julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração...
fique pronto para a vida...
para um novo amor...

Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes... afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...

" Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
e não do tamanho da minha altura."
Carlos Drummond Andrade



Texto creditado a Carlos Drummond de Andrade, mas de acordo com esse site é de autoria de Paulo Roberto Gaefke. Só para constar! ;)

terça-feira, novembro 21, 2006

Loucos e Santos

“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril."
Oscar Wilde
Recebi um email alguns anos atrás com esse texto, mas não sei se ele realmente é do Oscar Wilde. Na dúvida copiei do jeito que eu recebi.

domingo, novembro 19, 2006

Da série 'pinturas'

A Primeira Comunhão, 1896. Pablo Picasso.

Ciência e Caridade, 1897. Pablo Picasso.


Foram esses dois quadros que me fizeram admirar Pablo Picasso como um gênio da pintura e não como mais um clássico da pintura que os críticos dizem ser.
Porque alguém que consegue modificar completamente seu estilo de pintura, começando com quadros como esse e chegando a Les Demoiselles d'Avignon e Guernica só pode ser um gênio...

Ambos encontrados aqui: Museu Picasso

sábado, novembro 18, 2006

Perseguição

Há uma pantera me esperando de tocaia:
Algum dia vou morrer graças a ela;
Sua gana ateou fogo nas florestas,
Ela espreita, envolvente como a lua.
Muito macio e suave desliza seu passo,
Avançando sempre pelas minhas costas;
Da cicuta soturna, gralhas gritam desastre:
A caçada começa, o cerco está armado.
Esfolado por espinhos eu percorro pedras,
Ressecado pelo calor branco do meio-dia.
Ao longo da rede vermelha de suas veias
Que fogos correm, que desejos despertam?

Insaciável, ela explora e pilha o território
Condenado pela falha de nossos ancestrais,
Gritando: sangue, que o sangue jorre mais;
Carne tem que encher na sua boca o rasgo novo.
Afiados os dentes dilacerantes e doce
A chamuscada fúria de sua pelugem;
Seus beijos deixam crestas, as patas, fuligem,
Só um juízo final consumirá sua fome.
No rastro da grande felina encarniçada,
Acesos como tochas para sua diversão,
Homens tostados e devorados no chão
Viram iscas de sua fúria esfomeada.

Morros já tramam perigo, a sombra se incuba;
A meia-noite encobre o bosque opressor;
A saqueadora negra, atrelada pelo amor
Nos quadris fluentes, me força à fuga.
Por trás do matagal confuso dos meus olhos
Fléxil ela espera; na emboscada dos sonhos,
Brilhantes as garras que estraçalham corpos
E famintas, famintas, suas tensas coxas.
Seu ardor me enlaça, incendeia as árvores,
E eu fujo com minha pele já flamejante;
Qual acalanto, qual alívio será frio bastante
Quando esse olhar de topázio queima e marca?

Lanço-lhe meu coração para frear seu ritmo,
Desperdiço sangue para saciar sua sede;
Ela come, mas não alivia sua ansiedade,
Que requer compulsiva um total sacrifício.
Sua voz me alicia, me enfeitiça em transe,
A floresta estripada desmorona em cinzas;
Apavorado por desejo secreto, fujo ainda
De um ataque tão violento e rutilante.
Entrando na torre dos medos mais sentidos,
Fecho as portas da minha culpa sinistra,
Eu tranco a porta, tranco toda e cada porta.
O sangue acelera, retumba nos ouvidos:

Os passos da pantera vêm pelas escadas,
Subindo mais, subindo mais pelas escadas.


Sylvia Plath

E de quem mais poderia ser?

Versão brasileira: Ivan Justen Santana


A versão em inglês (que eu gosto muito mais) pode ser encontrada aqui:
Pursuit

quinta-feira, novembro 16, 2006

Do cansaço...

O sol escaldante e a constante sensação de que o calor vai derreter o mundo por inteiro tornam o dia mais difícil, as horas mais longas e a irritação maior.
O telefone mudo e as vozes alheias em alto e bom som comunicando-se sem grandes obstáculos fazem com que o seu silêncio pese mais do que sou capaz de suportar.
E sinto o mundo girar em alta velocidade, as pessoas correrem em direção ao nada, enquanto sigo em “slow motion” tentando encontrar a linha-guia que cortaste quando te conheci.
Desconstruo minhas concepções tolas na esperança de soerguer um universo condizente com o que pareço ser, mas volto a levantar as mesmas estruturas frágeis que caem quando a vida segue seu rumo de costume.
Sinto-me mariposa desejando a metamorfose de uma borboleta para alçar vôo belo e delicado, pousando suavemente no seu caminho, mas sigo apenas como mariposa acinzentada voando em direção a escuridão noturna, a obscuridade em mim.
O sol já se pôs a muito e já se foi o tempo de esperar que alguém me acorde para um novo amanhecer...

quarta-feira, novembro 15, 2006

Porque um dia a gente cansa...

Porque não quero ficar desolada, não quero dizer nunca mais, nem esperar a próxima vez, quero as coisas resolvidas, gostando ou não de como terminem...
Porque não consigo me contentar em não entender, quero entender tudo mesmo não conseguindo sequer me entender...
Porque não quero mais criar ilusões infantis diante de alguém que não quer manter sequer as ilusões mais adultas possíveis...
Porque não quero mais tremer ao ouvir o nome dele, nem sentir o frio na barriga e a saudade nostálgica de um tempo findo, quero superar o passado e viver no presente, com ou sem ele...
Porque eu não quero esconder o sorriso quando o vejo, nem odiá-lo ou esquecê-lo, ou sequer achar qualquer coisa, quero apenas entender o que significa nós, ou se afinal nós nem sequer existe...

terça-feira, novembro 14, 2006

Do querer...

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
Clarice Lispector

segunda-feira, novembro 13, 2006

Da série 'não é preciso muito também...'

Porque assim como não é preciso muito para ser feliz, também não é preciso muito para o mundo voltar a ficar de cabeça para baixo...

sábado, novembro 11, 2006

Um bom fim de semana para todos!!!!

Este é o pôr do sol no Pólo Norte com a lua no seu ponto mais próximo (ou pelo menos é o que estava escrito no email que eu recebi)
autor: desconhecido



Porque eu realmente estou sumida, porque eu sinto falta de encontrar tempo para postar, comentar no blog dos outros, descansar, respirar, enfim... Mas pelo menos uma foto legal para desejar bom fim de semana para todos ainda dá para postar!!!

quinta-feira, novembro 09, 2006

Da série 'não é preciso muito...'

Porque de repente no meio do restaurante você olha para a sua família sentada na mesa compartilhando contigo um dos melhores momentos da sua vida e percebe que não é preciso muito para ser feliz...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Da série "... o mundo está ao contrário e ninguém reparou..."

Porque não é fácil ser filha, mãe, mulher, conselheira, paciente, assalariada, crítica, esperançosa, estudante, atriz, independente, alérgica, indiferente, criativa, objetiva, realista, ativa, escritora, pintora, desenhista, subjetiva, surrealista... E ainda conseguir sorrir no final do dia!!!

segunda-feira, novembro 06, 2006

A Seta e o Alvo

Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.

Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.

É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?



Composição: Paulinho Moska e Nilo Romero

domingo, novembro 05, 2006

Porque...

Porque você ainda treme ao ouvir o nome dele...
Porque você ainda sente aquele frio na barriga quando vê algo que o lembre...
Porque você ainda sente saudades dos bons momentos que passaram juntos...
Porque você ainda não consegue admitir que acabou...
Porque você ainda não consegue esconder o sorriso no canto dos lábios quando o vê...
Porque você não consegue odiá-lo quando tudo lhe diz para fazê-lo...
Porque você não consegue esquecê-lo mesmo quando acha que finalmente acabou...
Porque quando você acha que o esqueceu a lembrança volta mais forte...
Porque toda vez que você decide que agora não tem mais volta, ele volta como tantas outras vezes...
E você acha que finalmente vão assumir que só restou a amizade, mesmo que distantes...
E ele vai embora como sempre faz quando você percebe que está criando todas aquelas esperanças infantis que você sempre cria diante dele...
E mais uma vez você fica desolada...
E decide que nunca mais vai dar outra chance para ele...
Até a próxima vez...
Até que não exista mais uma próxima vez...

quinta-feira, novembro 02, 2006

Monet

Claude Monet, Nymphéas , 1904, olio su tela, cm 90x93, Le Havre, Musée Malraux
in
  • Nympheas


  • Não me lembro qual foi o primeiro quadro do Monet que eu conheci, mas foi um dos da série das ninféias... Depois disso começou meu interesse pela pintura, que cresceu absurdamente com o passar dos anos, e continua até hoje... E esse quadro ainda tem o mesmo efeito em mim... Depois de ontem me vi pensando novamente nas ninféias...
    Talvez seja o espelho d'água enegrecido...
    Talvez sejam os pequenos pontos de luminosidade sobre esse mesmo espelho...
    Talvez seja eu...
    online